segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Figuras de linguagem: PLEONASMO


O PLEONASMO geralmente é classificado como uma figura de linguagem, mas também pode ser um vício de linguagem em determinadas situações, geralmente quando não é proposital.  Consiste em uma redundância (proposital ou não), uma repetição de ideias em uma expressão, enfatizando-a.

Na oração: “Ela cantou uma canção linda!”, houve o emprego de um termo desnecessário, pois quem canta, só pode cantar uma canção, certo?

Na famosa frase: “Vi com meus próprios olhos.”, também ocorre o mesmo.

Outros exemplos:

Minha felicidade eu a conquistei.

A mim me parece certa a observação que ele fez.


Pleonasmos viciosos:


Subir para cima Se está subindo, só pode ser para cima.
Descer para baixo Se está descendo, é claro que é para baixo.
Aviso a avisar Se está a mandar um aviso, é claro que é para avisar.
Entrar para dentro Se está entrando, é para dentro.
Sair para fora Se está saindo, obvio que é para fora.


Atenção! Esse tipo de pleonasmo é bom evitar quando for escrever a redação. Confira a lista completa de pleonasmos viciosos aqui.


Pleonasmos literários:
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal"

(Fernando Pessoa)

"O cadáver de um defunto morto que já faleceu"
(Roberto Gómez Bolaños)

"E rir meu riso"
(Vinícius de Moraes)

Nenhum comentário:

Postar um comentário